quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VIDAS SECAS

Brasil - 1963 - Drama - P&B - 103 min - 35mm



Direção: Nelson Pereira dos SantosProdução: Luiz Carlos Barreto, Herbert Richers e Nelson Pereira dos SantosRoteiro: Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Graciliano RamosDireção de fotografia: Luiz Carlos Barreto e José RosaMontagem: Rafael Justo Valverde e Nello MelliMúsica: Leonardo Alencar



Elenco:Átila Iório (Fabiano), Maria Ribeiro (Sinhá Vitória), Jofre Soares, Orlando Macedo (Soldado Amarelo) e Gilvan Lima.


Sinopse:Fugindo da seca, Fabiano (Átila Iório) chega com sua família a um pequeno sítio, onde estabece moradia e é contratado pelo senhor da terra (Jofre Soares) para cuidar do gado. A seca acaba, mas Fabiano consegue permanecer na propriedade. Indo a um vilarejo, envolve-se numa discussão com um policial e acaba na cadeia. Solto, retorna para o pequeno pedaço de terra, onde é explorado pelo fazendeiro. No entanto, a seca volta e Fabiano é obrigado a se retirar novamente.



Filmado com um forte sentimento de compaixão pelos empobrecidos e maltratados pela injustiça, que os força a uma vida que eles tem de viver, esta obra participou da primeira fase do Cinema Novo, sendo um dos maiores clássicos deste movimento e do cinema brasileiro em sua totalidade. O filme é uma obra-prima de Nelson Pereira dos Santos.


Dona Flor e Seus Dois Maridos

titulo original: (Dona Flor e seus dois maridos)
lançamento: 1976 (Brasil)
direção: Bruno Barreto
atores: Sônia Braga , José Wilker , Mauro Mendonça , Deborah Brillanti , Rui Resende
duração: 120 min
gênero: Comédia
status: arquivado

Sinopse:
Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho (José Wilker), um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente e sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois apesar dele ter vários defeitos era um excelente amante. Mas após algum tempo ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranqüila, mas tediosa e, de tanto "chamar" pelo primeiro marido, ele um dia aparece nu na sua cama. Então ela pede ajuda a uma amiga, dizendo que quase foi seduzida pelo finado esposo. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo Flor quer que ele fique, pois há um forte desejo que precisa ser saciado.

Curiosidades
- Dona Flor e Seus Dois Maridos é o recordista de público no cinema brasileiro, tendo sido visto por mais de 12 milhões de espectadores nos cinemas.- O filme custou 5,5 milhões de cruzeiros, o que correspondia a quase dez vezes o orçamento média da época (Cr$ 600 mil).- Foi refilmado nos Estados Unidos como Meu Adorável Fantasma (1982).

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

História do Cinema Brasileiro, Flash Back I


O cinematógrafo ou "omniographo" inventado em 28 de dezembro de 1895 pelos irmãos Auguste e Louis Lumière com o objetivo técnico e científico de captar uma ação do "real" e gravá-la numa película para ser posteriormente exibida a um público em forma de documentário.
A mesma função era dada a tal máquina em mãos do mágico ilusionista francês George Méliès (1861-1938) que seguia criando filmes puramente documentais até que a mesma emperrou. Ao visualizar o material filmado Méliès ver as figuras mudando de posição como que por magia. Este episódio o levou a fazer filmes como o que segue:


A partir de uma 'falha técnica' o homem, por meio do trabalho artístico, explora e subverte a função da máquina empregando-lhe seu espírito criativo e inovador que por intermédio da ambiguidade, do imprevisto e da desordem confere ao produto daquela o estatuto de obra de arte com a qual constrói e interfere no impalpável imaginário de uma humanidade ávida por lazer e diversão. Foi o que ocorrera às 52.000 pessoas que estiveram presentes no curto prazo de dois meses ao Cinematógrafo Edison do prestidigitador Enrique Moya, aberto ao público das 11 da manhã às 9 da noite num Brasil de 1897, como noticiou O País de 11 de abril de mesmo ano.


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CINEMA MARGINAL - No final da década de 60, jovens diretores ligados de início ao Cinema Novo vão, aos poucos, rompendo com a antiga tendência, em busca de novos padrões estéticos. O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, e Matou a família e foi ao cinema, de Júlio Bressane, são os filmes-chave dessa corrente underground alinhada com o movimento mundial de contracultura e com a explosão do tropicalismo na MPB. Dois autores têm, em São Paulo, suas obras consideradas como inspiradoras do cinema marginal: Ozualdo Candeias (A margem) e o diretor, ator e roteirista José Mojica Marins (No auge do desespero, À meia-noite levarei sua alma), mais conhecido como Zé do Caixão.

Produzido em 1963-1964. Lançado em 9 de novembro de 1964 (São Paulo/ SP). Preto e Branco. 81min.

Produtor Geraldo Martins, Ilídio Martins e Arildo Iruam (Indústria Cinematográfica Apolo)
Diretor José Mojica Marins
Diretor de Produção Nelson Gaspari
Argumento e Roteiro José Mojica Marins
Diretor de Fotografia Giorgio Attili
Assistente de Câmera Osvaldo de Oliveira
Montagem Luiz Elias
Cenógrafo José Vedovato
Efeitos Especiais Produções Cinematográficas Indrikis Kruskops
Distribuição em Vídeo Mundial Filmes/Trash Vídeo/Roma Vídeo/EUA Something Weird Video (At Midnight I’ll Take Your Soul)

ELENCO
José Mojica Marins, Magda Mei, Nivaldo de Lima, Valéria Vasquez, Ilídio Martins, Eucaris de Morais (“Karé”), Arildo Iruam, Graveto, Antonio Marins, Mário Lima e Laercio Laurelli (dublador da voz de José Mojica Marins).

PREMIAÇÕES
Prêmio L’Ecran Fantastique para originalidade e Prêmio Tiers Monde da imprensa mundial, na III Convention du Cinéma Fantastique (França), em 1974; Prêmio Especial no Festival Internacional de Cine Fantástico y de Terror Sitges (Espanha), em 1973.

SINOPSE
O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão - temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior - é obcecado em gerar o filho perfeito, que possa dar-lhe a continuidade de seu sangue. Sua esposa não pode engravidar e ele acredita que a namorada de seu amigo seja a mulher ideal que procura. Após ser violentada por Zé, a moça jura cometer suicídio para retornar dos mortos e levar a alma daquele que a desgraçou. A saga de Zé do Caixão continuou no filme "Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver".

Assista abaixo, um trecho do filme:

CINEMA NOVO - "Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" é o lema de cineastas que, nos anos 60, se propõem a realizar filmes de autor, baratos, com preocupações sociais e enraizados na cultura brasileira. Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, é o precursor. Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, e Os fuzis, de Rui Guerra, também pertencem à primeira fase, concentrada na temática rural, que aborda problemas básicos da sociedade brasileira, como a miséria dos camponeses nordestinos. Após o golpe de 64, a abordagem centraliza-se na classe média urbana, como em A falecida, de Leon Hirszman, O desafio, de Paulo César Sarraceni, e A grande cidade, de Carlos Diegues, que imprimem nova dimensão ao cinema nacional. Com Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, o Cinema Novo evolui para formas alegóricas, como meio de contornar a censura do Regime Militar. Dessa fase, destacam-se Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Brasil ano 2000, de Walter Lima Jr., O bravo guerreiro, de Gustavo Dahl, e Pindorama, de Arnaldo Jabor.

BREVE RELATO SOBRE Glauber Rocha.
Glauber Rocha (1939-1981) é o grande nome do cinema brasileiro. Nasce em Vitória da Conquista, Bahia, e inicia a carreira em Salvador, como crítico de cinema e documentarista, realizando O pátio (1959) e Uma cruz na praça (1960). Com Barravento (1961), é premiado no Festival de Karlovy Vary, na Tchecoslováquia. Deus e o diabo na terra do sol (1964), Terra em transe (1967) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969) ganham prêmios no exterior e projetam o Cinema Novo. Nesses filmes predomina uma linguagem nacional e de caráter popular, que se distingue daquela do cinema comercial americano, presente em seus últimos filmes, como Cabeças cortadas (1970), filmado na Espanha, e A idade da terra (1980).

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (1964)

Direção: Glauber Rocha Roteiro: Glauber Rocha, Walter Lima Jr., Paulo Gil Soares
Produção: Luiz Paulino dos Santos, Luiz Augusto Mendes
Música Original: Heitor Villa-Lobos
Fotografia: Waldemar Lima Edição: Rafael Justo Valverde
Direção de Arte: Paulo Gil Soares
Figurino: Paulo Gil Soares
País: Brasil
Gênero: Drama

PREMIAÇÕES
Festival de Mar del Plata - Grande Prêmio Latino-Americano
Festival de Acapulco - Prêmio Crítica Mexicana
Prêmios Saci, São Paulo - Saci de Melhor Ator Coadjuvante (Maurício do Valle)

INDICAÇÕES
Festival de Cannes - Indicado à Palma de Ouro (Glauber Rocha)

SINOPSE
No sertão nordestino, vivem Manuel e sua mulher Rosa, camponeses pobres que, explorados, pressionam Moraes, o grande proprietário das terras. Humilhado por este, Manuel mata seu patrão e foge com a mulher. O casal encontra refúgio em Sebastião, uma espécie de 'iluminado', conhecido por 'beato, o Santo', que promete aos pobres o paraíso sobre a terra.
Entretanto, ao vê-lo sacrificar uma criança, Rosa o mata. O casal é, mais uma vez, obrigado a fugir. Ao encontrar o famoso cangaceiro Corisco, este lhes oferece refúgio. Corisco se diz um defensor incansável dos pobres e um inimigo jurado dos ricos. Corisco não invoca Deus, como fazia 'o Santo', mas também viola, mutila, assassina. Manuel compreende, enfim, que Sebastião e Corisco são as duas faces de uma mesma violência, exercida em nome de Deus ou em nome do Diabo. Ele pensa em matar Corisco, mas sua mulher, influenciada por Dadá, esposa do cangaceiro, faz com que ele desista da idéia. É Antônio das Mortes, um mercenário a mando dos coronéis e da Igreja, quem mata Corisco, como teria feito com Sebastião, se Rosa não tivesse se adiantado. Manuel, enfim livre de uma mitologia paralisante, continua a perseguir o seu ideal de que um dia 'a terra será do homem, não de Deus, nem do Diabo'. ..

CRÍTICAS
"Deus e o Diabo na Terra do Sol" é um excelente filme brasileiro. Realizado pelo grande cineasta Glauber Rocha, o filme apresenta o retrato de um segmento da rica cultura brasileira, com ênfase para aspectos delicados como religião, fé, violência e exploração econômica. Embora não tenha ganho prêmios (no Brasil, estreou pouco antes do Golpe de 1964), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" foi muito aclamado pela crítica e pelos cineastas presentes no Festival de Cannes, como Fritz Lang e Buñuel. A fotografia de Waldemar Lima é incrivelmente bela. A música de Villa-Lobos é um outro ponto forte do filme. No elenco, os maiores destaques ficam por conta das atuações de Maurício do Valle, Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães e Othon Bastos, principalmente dos dois primeiros.

Assista abaixo, um trecho do filme:

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


ASSIM ERA A ATLÂNTIDA

Documentário sobre as chanchadas do tempo da Atlântida, com cenas de todos os filmes que a empresa possuia em seu arquivo. As cenas foram remontadas e passaram por moderno processo de laboratório. Entremeando as cenas, depoimentos dos atores, filmados a cores hoje e falando daqueles tempos, daqueles filmes. Antologia de trechos da produção da Atlântida entre 1942 e 1962.

Ficha Técnica

Título original: Assim Era a Atlântida
Gênero: Documentário
Duração: 105 min.
Lançamento (Brasil): 1974
Estúdio: Atlântida Cinematográfica
Distribuição: U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira
Direção: Carlos Manga
Roteiro: Carlos Manga e Sílvio de Abreu
Produção: Sílvio de Abreu
Co-produção: Atlântida Cinematográfica e Carlos Manga Cinematográfica
Música: Lírio Panicalli e Leo Perachi
Som: Aloysio Vianna e Amadeu Riva
Fotografia: Antônio Gonçalves
Camera: Manoel Veloso
Edição: Waldemar Noya
Eletricista: Sandoval Teixeira
Maquinista: Paulo Carias

Elenco

Oscarito
Eliana Macedo
Anselmo Duarte
Cyll Farney
Grande Otelo
Fada Santoro
Adelaide Chiozzo
José Lewgoy
Zezé Macedo
Sônia Mamede
Zé Trindade
Odete Lara
Norma Bengell
Wilson Grey
Ivon Cury
Inalda de Carvalho
Jece Valadão
Renata Fronzi
Pagano Sobrinho
John Herbert
Eva Wilma
Margot Louro
Julie Bardot
Dircinha Batista
Adalgisa Colombo
Afonso Stuart
Altair Villar
Avany Maura
Augusto Cézar Vanucci
Aurélio Teixeira
Berta Loran
Carlos Cotrim
Cezar Viola
Derek
Doris Monteiro
Edith Morel
Emilinha Borba
Eva Tudor
Francisco Dantas
Geraldo Gamboa
Graça Mello
Jackson Flores
Jayme Filho
Luiz Carlos Braga
Mara Abrantes
MaraRios
Márcia Real
Margot Louro
Modesto de Souza
Myriam Persia
Pituca
Renato Restier
Rocyr Silveira
Rosa Sandrini
Samborski
Sérgio de Oliveira
Suzy Kirby
Terezinha Morango
Vieirinha
Wilson Viana

Dizem que o filme é tão envolvente que é muito fácil perder de vista a sofisticação das técnicas aplicadas a ele.

Curiosidades

- Foram inseridas cenas dos seus mais famosos filmes em meio a depoimentos de estrelas que atuaram no estúdio carioca. Há cenas dos filmes Fantasma por acaso (46); É com este que eu vou (48); Falta alguém no manicômio (48); Caçula do barulho (49); E o mundo se diverte (49); Escrava Isaura (49); Também somos irmãos (49); Carnaval no fogo (49); AI vem o Barão (51); Aviso aos navegantes (51); Maior que o ódio (51); Amei um bicheiro (52); Barnabé tu és meu (52); Três vagabundos (52); Carnaval Altântida (53); Dupla do barulho (53); Matar ou correr (54); Nem Sansão, nem Dalila (54); A outra face do homem (54); Chico Viola não morreu (55); O golpe (55); Guerra ao Samba (55); Papai fanfarrão (56); Vamos com calma (55); De vento em popa (57); Garotas e Samba (57); Esse milhão é meu (58); O cupim (59); O homem do Sputinik (59); Pintando o sete (59); Dois ladrões (60); Duas histórias (60); Entre mulheres e espiões (62).

- A Atlântida foi a mais famosa realizadora de chanchadas musicais humorísticas ou carnavalescas.

- Atlântida, empresa cinematográfica do Brasil, foi fundada em 1941 no Rio de Janeiro pelos irmãos José Carlos e Paulo Burle juntamente com Moacyr Fenelon, Arnaldo Farias e Alinor Azevedo, com o apoio do Jornal do Brasil. Estavam produzindo uma média de dois filmes por ano, quando Fenelon sai da sociedade e continua Burle, mas em 1947 quem assume o controle da empresa é o grande exibidor carioca Luís Severiano Ribeiro, que tinha uma enorme rede de cinemas, principalmente no Nordeste. Decide, então, fazer filmes mais comerciais, chamando alguns nomes do exterior, como o italiano Ricardo Fredda, que é creditado por Anselmo Duarte como aquele que ensinou a fazer as cenas de luta no Cinema Brasileiro, o croata J.B. Tanko. Mas as grandes estrelas são mesmo nacionais, Anselmo, Eliana, sobrinha do diretor Watson Macedo, o carioca Cyll Farney e seu irmão, o cantor Dick Farney, o já astro comediante Oscarito, Grande Otelo que vinha de outros sucessos e, principalmente, o jovem diretor Carlos Manga, que daria um grande desenvolvimento
técnico e visual para o gênero.

- Embora muitos filmes tenham se perdido, muita coisa restou ainda da memória daqueles bons tempos.


ÔNIBUS 174
O filme narra a estória do sequestro paralelo a estória da vida do seqüetrador, intercalando imagens que a televisão fez da ocorrência policial com uma narrativa que revela como um típico menino de rua carioca virou bandido. As duas narrativas dialogam formando uma realidade que transcende a ambas, e que revela ao espectador porque o Brasil é um país tão violento.

FICHA TÉCNICA
Título original: Ônibus 174
Gênero: Documentário
Duração: 128 min.
Lançamento (Brasil): 2002
Distribuição: Riofilme, ThinkFilm Inc e Zazen Produções
Direção: José Padilha
Co-direção: Felipe Lacerda
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Co-Produção: Rodrigo Pimentel
Música: João Nabuco e Sasha Ambak
Fotografia: Cesar Moraes e Marcelo Guru
Pesquisa: João Alves e Fernanda Cardoso

ELENCO
Yvonne Bezerra de Mello
Rodrigo Pimentel
Sandro do Nascimento
Luiz Eduardo Soares

PREMIAÇÕES
Prêmio de Melhor Documentário, Melhor Diretor de Documentário (José Padilha), escolhido pelos leitores do Adoro Cinema Brasileiro, 2003
Melhor Documentário do júri do Festival Internacional de Cinema de Miami, 2003.
Ganhou o prêmio de Melhor Filme - Documentário, no Festival do Rio BR 2002.
Ganhou o Prêmio Adoro Cinema 2002 de Melhor Documentário.
Ônibus 174 venceu o troféu Bandeira Paulista na categoria documentário, na 26.ª Mostra BR de Cinema - Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, 2002.

CURIOSIDADES
Ônibus 174 é uma investigação cuidadosa, baseada en imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais sobre o seqüestro de um ônibus em plena zona sul do Rio de Janeiro.
O seqüestro ocorreu em 12 de junho de 2000, e foi filmado e transmitido ao vivo por 4 horas.
Para contruir o filme, Padilha e seus parceiros buscaram fontes entre os policiais que participaram da ação e que gravaram depoimentos encapuzados.

O título em inglês Bus 174.

Em 10 de outubro de 2003 estreou em New York, com resenha muito positiva do jornal "The New York Times". O crítico A. O. Scott abre o texto.

Assista, abaixo, Crítica do filme "ônibus 174", por Luana Espeschit: